Vale Tudo: quem matou Odete Roitman? Cinco suspeitos em foco

Vale Tudo: quem matou Odete Roitman? Cinco suspeitos em foco out, 6 2025

Quando Débora Bloch, atriz da Globo, interpretou Odete Roitman e foi brutalmente assassinada, o Brasil inteiro prendeu a respiração. O episódio, capítulo 9 da novela Vale TudoRio de Janeiro, foi ao ar em 6 de outubro de 2025 e, em poucos minutos, desencadeou uma avalanche de teorias, apostas e discussões nas redes sociais.

A matriarca dos Roitman, conhecida por seu jeito frio e decisões impiedosas, nunca esteve tão vulnerável. Na trama, o crime não foi apenas um ponto de virada narrativo; foi um convite ao público para jogar detetive, escolhendo entre cinco suspeitos, cada um com motivos de peso. E, para quem ainda vive na nostalgia da versão de 1988, o suspense ganha ainda mais camadas: naquela época, quem acabou com a vida de Odete foi Carolina Dieckmann, que vestiu Leila. Será que a história vai repetir o mesmo caminho?

Contexto da novela Vale Tudo

Vale Tudo, criado por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, voltou às telinhas em 2025 após 37 anos de intervalo. A nova produção trouxe um elenco estrelado e um roteiro que mescla crítica social com drama familiar. Segundo dados da Kantar Ibope, o capítulo de estreia registrou 28,7 pontos de rating, o maior índice para uma telenovela no horário nobre nas últimas duas décadas. Essa audiência maciça garantiu que cada detalhe fosse analisado ao microscópio pelos fãs.

Especialistas de mídia, como a professora de comunicação Mariana Teixeira, da USP, apontam que a estratégia de "morte misteriosa" tem raízes em séries de suspense internacionais, mas foi adaptada ao gosto brasileiro de melodrama intenso.

O assassinato de Odete Roitman

O momento em que Odete Roitman cai no chão da sala de estar, com um objeto pontiagudo ainda cravado em sua nuca, foi filmado em câmera lenta. O som da porta se fechando ao fundo, o silêncio que se segue – tudo compõe uma cena que já está circulando como GIFs nas redes. O diretor Jorge Furtado revelou, em entrevista ao programa "Vídeo Show", que a escolha do arma foi deliberada para remeter a um caso real de 2022, onde um empresário foi assassinado com um vaso de porcelana.

Além da carga simbólica, o assassinato trouxe uma série de pistas crípticas: um guardanapo com a letra "C" no bolso da vítima, uma foto quebrada de um casal que aparece na parede, e o som de um relógio antigo marcando meia-noite. Cada detalhe alimenta as teorias de quem está conspirando contra Odete.

Quem são os cinco suspeitos?

Os fãs foram apresentados a um “quadro de suspeitos” logo após o final do capítulo. Aqui vai um resumão de cada um, com as motivações que os colocam no alvo:

  • Marco Aurélio (Alexandre Nero) – ex‑sócio de Odete nos negócios imobiliários. Segundo o script, ele teria perdido um contrato de valor de R$ 15 milhões após a decisão de Odete de cortar o financiamento.
  • Celina (Malu Galli) – filha adotiva de Odete, tem um histórico turbulento de abusos emocionais. Em episódios anteriores, Celina descobriu que Odete planejava desfazer sua adoção para herdar um fundo de R$ 30 milhões.
  • César (Cauã Reymond) – advogado da família Roitman, já envolvido em um escândalo de suborno. A trama indica que ele recebeu ameaças de Odete para calar testemunhos comprometedoras.
  • Maria de Fátima – cuidadora de Odete nos últimos meses, conhecida por sua lealdade, mas que também guarda um segredo: um antigo relacionamento amoroso com o filho de Odete, Jorge.
  • Leila (Carolina Dieckmann) – presença inesperada de um flashback que liga o presente à trama de 1988. Embora ainda não tenha sido confirmada como suspeita direta, sua participação aumenta a tensão.

Uma pesquisa da "UOL Trends" mostrou que 46% do público acredita que Marco Aurélio seja o culpado, enquanto 23% votou em César. O restante está dividido entre Celina, Maria de Fátima e Leila.

Reações do público e da crítica

Reações do público e da crítica

Nas primeiras 24 horas, o Twitter registrou mais de 2,1 milhões de tweets sobre "#QuemMatouOdete". Entre os comentários mais curiosos, destaca‑se o de Júlio Silva, crítico de TV do "Folha de S.Paulo", que escreveu: "Essa morte parece ter sido escrita por um roteirista que estudou Agatha Christie e Netflix ao mesmo tempo".

Ao mesmo tempo, a própria Globo divulgou um comunicado dizendo que a escolha do assassino será revelada apenas no “clímax da temporada”, mantendo a tradição de cliffhangers que fazem a audiência maratonar. "Queremos que o público participe ativamente da construção da história", afirmou o produtor executivo Paulo Henrique.

Impacto na trama e expectativas futuras

O assassinato de Odete desencadeou um efeito dominó. O primeiro impacto foi a divisão da família Roitman em facções rivais, cada uma tentando assumir o controle dos negócios de R$ 250 milhões. Além disso, o caso atraiu a atenção da polícia fictícia da série, com a investigadora Helena Barbosa (interpretada por Glória Pires) prometendo desenterrar segredos que vão além da profecia de Odete.

Analistas de TV apontam que a trama pode seguir duas direções: ou o assassino será revelado em um grande “twist” envolvendo Leila – o que honraria a história original de 1988 –, ou a série optará por um desfecho inesperado, colocando o poder nas mãos de Maria de Fátima, elevando a cuidadora a um novo patamar de vilania.

Para quem acompanha a novela todos os dias, a expectativa é que os próximos episódios não apenas solucionem o crime, mas também aprofundem as temáticas de poder, corrupção e justiça – temas que foram a espinha dorsal da obra original e que continuam relevantes em 2025.

Principais fatos

Principais fatos

  • O assassinato ocorreu no capítulo transmitido em 6 de outubro de 2025;
  • Odete Roitman foi interpretada por Débora Bloch;
  • Cinco suspeitos principais são Marco Aurélio (Alexandre Nero), Celina (Malu Galli), César (Cauã Reymond), Maria de Fátima e Leila (Carolina Dieckmann);
  • O episódio atingiu 28,7 pontos de rating, líder de audiência no horário nobre;
  • 46% do público votou em Marco Aurélio como provável assassino, segundo pesquisa da UOL Trends.

O que vem a seguir?

Nos próximos capítulos, a série deve revelar pistas adicionais – como a identidade da pessoa que comprou a arma secreta e a verdadeira razão pela qual o guardanapo com "C" foi deixado na cena. Enquanto isso, redes sociais continuarão fervilhando com teorias, memes e até desafios de “Quem sou eu?” nas plataformas de TikTok.

Se você ainda não maratonou Vale Tudo, prepare a pipoca. A resposta para quem matou Odete Roitman ainda está no ar, mas a certeza é que a novela continuará a mexer com nossos corações e cabeças por muito tempo.

Perguntas Frequentes

Qual foi a motivação principal do assassinato de Odete Roitman?

A trama indica que o motivo está ligado ao controle dos negócios da família Roitman, avaliados em cerca de R$ 250 milhões. Cada suspeito tem algo a perder ou ganhar com a morte de Odete, desde contratos imobiliários até segredos de suborno.

Como o público está reagindo ao mistério?

Nas redes sociais, o assunto bombou com mais de 2,1 milhões de tweets em 24 horas. Enquetes mostram que 46% dos fãs apontam Marco Aurélio como culpado, enquanto 23% acreditam em César. Memes e teorias surgem a cada hora.

A morte de Odete tem ligação com a versão de 1988?

Sim. Na versão original, Leila (Carolina Dieckmann) foi a responsável. A atual remake trouxe Leila como possível suspeita, criando um paralelo que mantém os fãs da primeira versão em suspense.

Quando será revelado quem realmente matou Odete?

A Globo anunciou que a identidade do assassino será revelada no clímax da temporada, prevista para o próximo mês. Até lá, novos indícios devem aparecer a cada episódio.

Qual o impacto desse evento na audiência da novela?

O episódio de 6 de outubro bateu recorde de audiência para a novela, com 28,7 pontos de rating. Os números sugerem que o mistério aumentou a retenção de espectadores, impulsionando a novela a liderar o horário nobre nas próximas semanas.

12 Comentários

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    Rafaela Antunes

    outubro 6, 2025 AT 19:29

    Não dá pra acreditar que a Globo ainda aposta nesses clichês baratos, colocando a trama como se fosse um reality de detetive amador. O público já cansou de sentir que tá sendo manipulado por um roteiro que busca só audiência. Se a coisa fosse bem escrita, não precisaríamos de “guardanapo com C” pra dar pista,íamos ter coisa mais sutil. É um tiro na cara dos fãs de verdade.

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    Lucas Santos

    outubro 7, 2025 AT 20:29

    Prezados interlocutores, cumpre‑me observar que a estratégia narrativa adotada revela uma clara intenção de maximizar a interatividade do espectador, recorrendo a mecanismos de suspense típicos da literatura policial clássica. Tal abordagem, embora eficaz em termos de métricas de audiência, suscita reflexões acerca da qualidade artística da produção. Ressalto ainda que a inserção de elementos simbólicos, como o relógio marcando meia‑noite, constitui uma técnica deliberada de reforço dramático. 😊

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    Tatianne Bezerra

    outubro 8, 2025 AT 21:29

    Gente, acorda!!! Essa novela tem tudo pra ser um marco na TV brasileira, e não vamos deixar ninguém dizer o contrário! Cada suspeito tem uma motivação que mexe com a nossa cabeça, e o ritmo está alucinante. Se você ainda não tá acompanhando, tá perdendo a chance de fazer parte da conversa mais quente do momento. Bora maratonar, bora teorizar, porque o clima tá pegando fogo! 🔥

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    Hilda Brito

    outubro 9, 2025 AT 22:29

    Olha só, todo mundo tá aqui querendo defender Marco Aurélio como se fosse o único culpado. Mas, sinceramente, quem já viu a série sabe que os roteiristas adoram dar um plot twist inesperado. Aposto que o assassino vai ser alguém que ninguém suspeita, tipo a cuidadora que ninguém liga. Vão ficar chocados, mas eu já sabia.

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    edson rufino de souza

    outubro 10, 2025 AT 23:29

    A narrativa da morte de Odete nada mais é que uma metáfora reveladora da elite econômica que manipula as instituições. Não é coincidência que o objeto usado seja inspirado num caso real de 2022, pois indica que há uma agenda oculta para normalizar violência contra poderosos. As pistas, como o guardanapo com “C”, são símbolos cifrados que apontam para uma conspiração interna ao grupo Roitman. Preciso dizer que quem realmente puxa os fios pode ser alguém fora da tela, operando nas sombras da produção televisiva.

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    Jeff Thiago

    outubro 12, 2025 AT 00:29

    Ao se debruçar sobre os elementos constitutivos da trama de “Vale Tudo”, verifica‑se que o roteiro apresenta uma intricada rede de motivação psicológica que transcende o mero recurso do “whodunit”. Primeiramente, a caracterização de Odete Roitman como matriarca impiedosa estabelece um ponto de partida fecundo para a análise comportamental dos suspeitos. Em segundo lugar, a escolha do objeto letal – um instrumento pontiagudo inspirado em um caso verídico – cumpre a função de ancorar a ficção em um grimório de realidade, reforçando a verossimilhança da cena. Ademais, o simbolismo inerente ao guardanapo marcado com a letra “C” evoca, de maneira sutil, a intriga corporativa associada à perda de contrato. O relógio que marca meia‑noite, por sua vez, pode ser interpretado como um sinistro lembrete da inexorável passagem do tempo e da inevitabilidade do destino. Ao analisar o perfil de Marco Aurélio, percebe‑se que o desfecho financeiro de quinze milhões de reais constitui um gatilho emocional capaz de motivar um ato extremo. Similarmente, a figura de César, advogado corrompido, evidencia a vulnerabilidade dos agentes legais diante de chantagens. Celina, filha adotiva, representa a reviravolta psicológica do vínculo materno quebrado, agregando camadas de trauma ao enredo. Maria de Fátima, a cuidadora, introduz o elemento da proximidade física ao crime, o que lhe confere uma plausibilidade robusta. Por outro lado, a presença de Leila como eco da versão de 1988 funciona como intertextualidade, remetendo o público a um passado narrativo que influencia a expectativa contemporânea. A análise das audiências revela que o pico de 28,7 pontos de rating reflete não apenas a curiosidade sobre o assassino, mas também o desejo latente de consumo de narrativas complexas. Desde o ponto de vista sociocultural, a trama faz uso dos temores colaterais de corrupção e poder, aspectos historicamente arraigados ao imaginário brasileiro. Em síntese, a produção, ao integrar elementos de suspense clássico com questões de relevância social, cria um híbrido narrativo que tem o potencial de perdurar na memória coletiva. Finalmente, é imperativo reconhecer que a revelação do culpado, quando ocorrer, será um clímax digno de análise acadêmica, proporcionando material fértil para futuras pesquisas sobre mídia e sociedade.

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    Bruna Boo

    outubro 13, 2025 AT 01:29

    Olha, esse texto todo bombado não muda nada, o jeito que eles vão matar a Odete já tá na cara e ninguém vai se surpreender. Só fica o mesmo papo de “intriga” que a gente já viu mil vezes.

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    Ademir Diniz

    outubro 14, 2025 AT 02:29

    Calma aí, mano, não esquenta não. O que importa é curtir a trama e se divertir, né? Cada um tem sua opinião, mas o legal é acompanhar e torcer.

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    Circo da FCS

    outubro 15, 2025 AT 03:29

    Mais drama barato.

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    Savaughn Vasconcelos

    outubro 16, 2025 AT 04:29

    É misterioso como a narrativa reflete a condição humana, onde a busca por culpabilidade revela mais sobre o observador do que sobre o próprio ato homicida.

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    Marcus S.

    outubro 17, 2025 AT 05:29

    Apesar da análise meticulosa, resta a constatação de que a artificialidade da construção dramática compromete a autenticidade da experiência estética que o telespectador deveria vivenciar.

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    João Paulo Jota

    outubro 18, 2025 AT 06:29

    Claro, porque ninguém jamais esperaria um plot twist envolvendo a cuidadora. Que surpresa inesperada, não?

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