Preeclâmpsia: o que é e por que ficar atenta

A preeclâmpsia é um problema que aparece depois da 20ª semana de gestação. Ela combina pressão alta e presença de proteína na urina. Não é algo que a maioria sente no início da gravidez, mas pode surgir de repente e colocar a mãe e o bebê em risco.

Se a pressão subir demais, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos e o sangue tem dificuldade de circular. Isso pode causar edema, dor de cabeça forte, visão embaçada e até sangramentos. Por isso, o diagnóstico precoce salva vidas.

Sintomas mais comuns

Nem todo mundo sente os mesmos sinais, mas alguns aparecem com frequência. Fique de olho em:

• Inchaço de mãos, rosto ou pés que não desaparece com descanso.
• Dor de cabeça persistente, que não melhora com analgésicos comuns.
• Visão borrada, luzes piscando ou sensação de preto na frente dos olhos.
• Dor abdominal acima do umbigo, que pode ser sinal de problemas no fígado.
• Ganhos de peso rápidos, sem explicação.

Se algum desses sintomas aparecer, procure imediatamente o obstetra. Um exame de pressão e um teste de urina valem mais que horas de dúvida.

Como prevenir e tratar

Não existe receita mágica, mas alguns hábitos ajudam a reduzir o risco. Mantenha o acompanhamento prenatal em dia, porque o médico mede pressão, controla o peso e avalia a urina em cada visita.

Alimentação equilibrada, pouca gordura e bastante frutas e legumes são aliados. Beber água suficiente também evita retenção de líquidos, que pode piorar o inchaço.

Exercícios leves, como caminhadas de 30 minutos, ajudam a manter a circulação e a pressão sob controle. Evite fumar e reduzir o consumo de cafeína.

Se a preeclâmpsia for confirmada, o tratamento depende da gravidade e da idade gestacional. Em casos leves, o médico pode solicitar repouso, monitoramento da pressão e medicação para baixar a pressão arterial.

Quando o quadro piora, pode ser necessário antecipar o parto. Nessa situação, a equipe hospitalar acompanha de perto a saúde do bebê e da mãe, usando corticosteroides para acelerar o desenvolvimento pulmonar do bebê, se for preciso.

O ponto chave é não ignorar os sinais e manter o diálogo aberto com o profissional de saúde. Cada gestação é única, então o plano de ação será personalizado.

Em resumo, preeclâmpsia exige atenção constante, exames regulares e mudanças simples no estilo de vida. Quando detectada a tempo, o tratamento costuma ser eficaz e a maioria das mães e bebês tem boa recuperação. Cuide-se, siga as orientações médicas e compartilhe o que aprendeu com outras gestantes – informação salva vidas.