Se você acompanha futebol, sabe que um pênalti pode mudar tudo em poucos segundos. Não importa se é Série A, B ou um clássico regional; a pressão é a mesma e a cobrança costuma ficar na memória dos torcedores por muito tempo. Por isso, preparamos um guia rápido para quem quer entender o que acontece dentro da área de 11 metros, identificar os fatores que aumentam as chances de gol e ainda relembrar algumas das penas mais marcantes da última rodada.
O árbitro sinaliza a cobrança quando ocorre falta dentro da área. O jogador tem até 12 segundos para colocar a bola em movimento, e só pode tocar a bola uma vez. O goleiro, por sua vez, pode se mover lateralmente antes da execução, mas não pode avançar antes da bola ser chutada.
Estatísticas mostram que a taxa média de sucesso está entre 75% e 80%, mas esse número varia muito dependendo da experiência do cobrador, da leitura do goleiro e da pressão da torcida. Jogadores que treinam a posição do pé de apoio, a força do chute e os pontos de mira costumam ter percentuais melhores.
Uma dica prática: observe onde o goleiro costuma mergulhar nos últimos jogos. Muitos vigilam esse padrão e ajustam a cobrança para o canto menos explorado. Se o goleiro tende a ir para a esquerda, mirar na direita pode ser a jogada de mestre.
Na Série B, o Derby de Santa Catarina trouxe momentos de tensão. A Chapecoense, precisando de pontos para alcançar os playoffs, recebeu um pênalti no segundo tempo contra o Avaí. Apesar da pressão, o volante acertou no canto superior esquerdo, garantindo o empate que manteve a equipe viva na briga.
Já no Brasileirão 2025, o Palmeiras venceu o Internacional por 4 a 1, e Vitor Roque converteu um pênalti que selou a vantagem. O lance foi marcado por uma cobrança baixa e forte, impossível de alcançar do canto direito do goleiro.
Em outras competições, o clássico entre Chapecoense e Avaí mostrou que mesmo nas partidas de menor expressão, a decisão pode depender de um único chute. Os treinadores têm reforçado a prática de pênaltis nas últimas sessões de treinamento, justamente para evitar surpresas no momento decisivo.
Além dos jogos brasileiros, a Copa Sul-Americana também teve sua cota de cobranças decisivas. América de Cali, em busca de vaga nas oitavas, contou com um pênalti convertido nos minutos finais que garantiu a classificação. O atacante usou a técnica de “chute depois do toque” para confundir o goleiro adversário.
Esses exemplos mostram que, independentemente do nível da competição, entender a dinâmica da cobrança ajuda a ler melhor o jogo. Quando um time tem um pênalti, observar se o técnico substitui o jogador ou mantém o cobrador habitual pode indicar estratégias internas.
Se você ainda tem dúvidas sobre como melhorar sua própria performance, pratique as três etapas básicas: posição dos pés, ponto de mira e força do chute. Grave seus treinos, compare com vídeos de profissionais e ajuste a técnica a cada tentativa.
Em resumo, os pênaltis são pequenos momentos que carregam um grande peso emocional. Eles podem ser a saída, o ponto de virada ou o fim da partida. Fique de olho nos padrões dos goleiros, treine a sua execução e aproveite cada oportunidade para transformar pressão em ponto positivo para o seu time.
Em partida eletrizante, o Flamengo avançou às semifinais da Copa Libertadores ao vencer o Estudiantes de La Plata nos pênaltis (4-2). O jogo de volta terminou 1 a 0 para o time argentino, mas o agregado ficou 2 a 2, levando à decisão por cobrança. O goleiro Agustín Rossi foi decisivo ao defender duas finalizações. Agora, o clube brasileiro segue na busca pelo título continental.
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