Escala sísmica: entenda como medir terremotos de forma simples

A escala sísmica serve pra transformar a força de um terremoto em números que a gente consegue comparar. Em vez de falar "o tremor foi forte", a gente diz que a magnitude foi 5,2, por exemplo. Essa conversão facilita a comunicação entre cientistas, autoridades e o público.

Existem várias escalas, mas as duas mais conhecidas são a escala de Richter e a escala de Mercalli. A primeira mede a energia liberada pelo sismo, enquanto a segunda avalia os danos observados nas construções e no ambiente. Cada uma tem seu uso: a de Richter ajuda a prever impactos, a de Mercalli mostra o que realmente aconteceu no chão.

Tipos de escala sísmica

A escala Richter foi criada nos anos 1930 e ainda é referência quando falamos de magnitude. Ela vai de 0 a 10, mas valores acima de 8 são raríssimos. Já a escala de Mercalli vai de I a XII e descreve, em termos qualitativos, os efeitos visíveis – de “nenhum sentido” até "destruição total". Há ainda a escala de magnitude de momento (Mw), usada hoje em dia por ser mais precisa em sismos muito fortes.

Cada escala tem limites. A Richter perde precisão em terremotos muito grandes, é por isso que os sismólogos preferem a Mw para eventos acima de magnitude 7. A Mercalli, por ser subjetiva, depende de relatos e inspeções no local, o que pode variar de país para país.

Como usar a escala na prática

Se você recebe um alerta de sismo, a primeira coisa a observar é a magnitude anunciada. Valores abaixo de 4 normalmente não causam danos, então não precisa se preocupar muito. Entre 4 e 6, pode rolar algumas rachaduras e objetos caindo – é bom ficar atento. Acima de 6, especialmente se for perto da sua região, as autoridades podem instruir evacuação ou reforçar estruturas.

Outra dica prática é conhecer a escala de Mercalli local. Em alguns estados, as prefeituras publicam mapas de risco que relacionam a magnitude esperada com o tipo de construção. Isso ajuda a decidir se vale fechar escolas ou hospitais temporariamente.

Para quem curte entender o que acontece, vale acompanhar o site do Instituto de Meteorologia (INMET) ou do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN). Eles divulgam a magnitude, profundidade e a localização exata do epicentro, tudo em tempo real.

Em resumo, a escala sísmica traduz a energia dos terremotos em números fáceis de entender. Saber diferenciar Richter, Mercalli e Mw ajuda a decidir como reagir quando o alerta soa. Fique de olho nos boletins e, se precisar, siga as orientações das autoridades – a informação certa pode salvar vidas.

Terremoto em Portugal: Compreendendo o Fenômeno e a Escala que Avalia Impactos Sísmicos

Terremoto em Portugal: Compreendendo o Fenômeno e a Escala que Avalia Impactos Sísmicos

ago, 26 2024

Na madrugada de segunda-feira, Portugal foi abalado por um terremoto significativo de magnitude 5.3, o maior desde 1969. O epicentro foi registrado às 5:11 e utilizou-se a escala de magnitude de momento para medir sua intensidade. Esta escala, diferente da antiga escala Richter, proporciona uma leitura mais precisa da energia liberada pelo movimento das rochas ao longo de falhas sísmicas.

LEIA MAIS