Julián Álvarez brilha e Atlético vence Real Madrid por 5 a 2 no Derby de Madrid

Julián Álvarez brilha e Atlético vence Real Madrid por 5 a 2 no Derby de Madrid set, 28 2025

O Metropolitano virou palco de um dos episódios mais eletrizantes da temporada 2025‑26 da LaLiga. Em um sábado quente, o Atlético Madrid reverteu o placar e demoliu o rival de cidade por 5 a 2, em uma partida que já está sendo lembrada como um dos derbies mais dramáticos dos últimos anos.

Desde o apito inicial, o time de Diego Simeone impôs seu ritmo. A posse de bola era claramente de quem queria controlar o jogo, e as primeiras investidas mostraram a intenção de não deixar o Real respirar. Alexander Sørloth quase abriu o placar nos primeiros cinco minutos, mas a bola acabou rolando para escanteio.

Como o Atlético virou o jogo

No 14º minuto, o clássico ganhou seu primeiro ponto de inflexão. Robin Le Normand, que subiu sobre Aurélien Tchouaméni, cabeceou firme após cruzamento de Giuliano Simeone, aproveitando a confusão de um escanteio cobrado por Julián Álvarez. O gol começou a abrir fissuras na defesa merengue, que ainda parecia desorganizada.

O Real reagiu rapidamente. Pouco antes dos 30 minutos, Arda Güler encontrou Kylian Mbappé com um passe milimétrico, e o francês fez seu 10º gol da temporada, empurrando o placar para 1 a 1. Poucos minutos depois, o mesmo Mbappé ficou cara a cara com a rede, virando o jogo para 2 a 1 a favor do Real. Até aí, tudo poderia ter sido um duelo habitual de ida e volta.

No último minuto da primeira etapa, porém, o Atlético encontrou o empate. Sørloth, que ainda carregava o peso de quase marcar, recebeu cruzamento de Álvarez e finalizou frio nos 45+3, deixando o marcador 2 a 2 no intervalo. O estádio explodiu, e a atmosfera mudou: o duelo já não era mais um jogo, era uma batalha de nervos.

O segundo tempo começou com a mesma intensidade, mas o ponto de virada veio logo aos 51 minutos, quando Álvarez converteu um pênalti com confiança. O argentino, ainda marcado pela polêmica da temporada passada contra o próprio Real em uma decisão de Champions, encontrou redenção ao colocar o Atlético à frente novamente, 3 a 2.

Daí, a ficha ficou cravada. Aos 63 minutos, Álvarez ainda mostrou por que é a grande aposta de Simeone: cobrou falta de fora da área, descrevendo uma curva magistral que enganou Thibaut Courtois e ampliou para 4 a 2. O técnico espanhol ficou visivelmente emocionado, quase com lágrimas nos olhos, ao ver seu esquema tático rendendo naquele nível.

O fim da partida trouxe um toque de ironia. Antoine Griezmann, ainda sem marcar nesta temporada, entrou nos minutos finais e, aos 90+4, finalizou um contra‑ataque que fechou o placar em 5 a 2. O veterano, que ainda carregava a saudade de gols decisivos, recebeu uma salva de palmas que ecoou pelos quatro cantos do estádio.

Repercussões na tabela e nas próximas rodadas

Repercussões na tabela e nas próximas rodadas

O resultado teve efeito dominó na classificação. O Real Madrid, que vinha de seis vitórias seguidas, viu a invencibilidade ser quebrada pela primeira vez sob o comando de Xabi Alonso. O técnico inglês, que até então colecionava triunfos, agora tem que lidar com a pressão de recuperar os três pontos perdidos.

Para o Atlético, a vitória impulsionou a equipe para a quarta posição, reduzindo a diferença para os primeiros colocados e reacendendo a esperança de uma campanha de título. Simeone, que sempre preza pela disciplina defensiva, agora tem um ataque que demonstra eficiência – algo que faltou nas primeiras rodadas.

Com o Barcelona programado para enfrentar a Real Sociedad no domingo, a derrota madrilenha abre uma janela de oportunidade para o clube catalão retomar a liderança. A partida entre Barcelona e Real Madrid, que já desperta expectativas, pode agora decidir quem ficará à frente da LaLiga.

Nas palavras de Álvarez, ainda em entrevista pós‑jogo: "É muito especial, especialmente num derby. Cada ponto vale muito mais, e marcar dois gols para o time é a melhor sensação que eu poderia ter." O atacante destacou ainda a importância de deixar a controvérsia do pênalti passado para trás e focar nos próximos desafios.

Já Simeone, emocionado, elogiou o argentino como “o melhor jogador que temos”. O técnico ressaltou que o Atlético tem criado mais chances que qualquer outro time, mas que a precisão veio tardia – agora, com a confiança dos gols, o time pode transformar as oportunidades em vitórias consistentes.

Por fim, a partida reforça a ideia de que a LaLiga está mais equilibrada do que nunca. Derbys como este, que misturam drama, técnica e histórias pessoais, são o combustível que mantém os torcedores ligados até a última rodada. O próximo passo para o Real será reagir, enquanto o Atlético tenta transformar o impulso do derby em uma sequência de resultados positivos.

11 Comentários

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    Gustavo Rosa

    setembro 29, 2025 AT 05:38

    Esse jogo foi pura energia! Álvarez simplesmente transformou o Metropolitano em um templo do futebol moderno. Do pênalti à falta direta, ele não só marcou, ele escreveu uma nova página da história do clássico. Simeone tá com um time que joga como se tivesse fome de glória, e o Real? Parecia que esqueceram de trazer o cérebro.

    Se o Barcelona não acordar, essa temporada vai virar um pesadelo com direito a música de fundo do Atlético.

    Parabéns, time de ferro.

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    Ana Flávia Gama

    setembro 29, 2025 AT 09:15

    Que partida emocionante, realmente incrível! O desempenho do Julián Álvarez foi simplesmente extraordinário, e o gol da falta foi uma obra-prima técnica... Realmente, o Atlético demonstrou que, quando bem orientado, pode ser imbatível. Parabéns ao técnico Simeone, e ao time inteiro, que jogou com coragem, disciplina, e muita inteligência tática!!!

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    fernando gimenes

    setembro 30, 2025 AT 14:48

    Álvarez = 🔥👑

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    Danilo Reenlsober

    outubro 1, 2025 AT 23:12

    É importante lembrar que esse resultado não foi sorte. O Atlético construiu isso com trabalho, coesão e identidade. Cada jogador entendeu seu papel. Sørloth persistiu, Le Normand se levantou, e Álvarez, com a calma de um campeão, fez o que precisa ser feito. Isso aqui é futebol de verdade, não show de estrelas. O Real tinha Mbappé, mas não tinha alma. O Atlético tinha todos os dois.

    E aí, quem ainda acha que o futebol brasileiro é o único que produz grandes atacantes? O argentino que está na Espanha está ensinando lição de vida para o mundo.

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    Paulo de Tarso Luchesi Coelho

    outubro 2, 2025 AT 08:18

    Essa vitória não é só sobre gols, é sobre resiliência. O Atlético foi pressionado, virou o jogo, sofreu, mas nunca perdeu a cabeça. Isso é cultura. Isso é identidade. E o pior? O Real nem percebeu que estava sendo superado por um time que não tem a fama, mas tem o coração. Acho que o futebol europeu precisa de mais desses momentos. Não de contratações milionárias, mas de coragem coletiva.

    Parabéns aos torcedores que gritaram até o fim. Vocês são a alma desse clube.

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    Marcio Santos

    outubro 3, 2025 AT 14:58

    5 a 2? Sério? O Real tá no lixo mesmo.

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    Marcio Luiz

    outubro 4, 2025 AT 04:53

    Álvarez merece todo o elogio, mas não podemos esquecer do trabalho de Simeone. Ele transformou um time que parecia desorganizado em uma máquina de pressão e precisão. A defesa não cedeu espaço, o meio-campo cortou tudo, e o ataque aproveitou cada erro. Isso aqui é futebol de alto nível, não sorte.

    Quem disse que o Atlético não pode brigar por título? A prova está no placar. E o Barcelona vai ter que correr muito para não se perder nessa corrida.

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    william queiroz

    outubro 6, 2025 AT 04:45

    Interessante como o futebol se tornou um espelho das tensões sociais. O Atlético representa o esforço contínuo, o trabalho silencioso, a dedicação sem glória. O Real, por outro lado, vive da narrativa do capital, da estrela individual, da fama. Álvarez não é só um jogador, é um símbolo: aquele que supera a crítica, a sombra do passado, e transforma dor em poder.

    Essa vitória não é apenas esportiva. É filosófica.

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    Adriano Fruk

    outubro 7, 2025 AT 21:32

    Claro, claro... o Atlético venceu porque o Real estava 'sem alma'. E o Mbappé? Ele só tá aí pra posar nas capas de revista, né?

    Se o Simeone fosse treinar o Corinthians, a gente já tava campeão da Libertadores com 10 rodadas de antecedência. Mas claro, na Espanha tudo é mais sério, né? 😏

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    Carlos Henrique Araujo

    outubro 8, 2025 AT 08:20

    vlw pela info mas nao vi o jogo n sei oq aconteceu

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    Luciano Hejlesen

    outubro 9, 2025 AT 15:21

    Álvarez é o cara.

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